A neurociência surge, de forma muito rústica em 4 000 A.C e, só em 2002 é que foi utilizado o termo “neuromarketing” por Ale Smidts. Atualmente, este termo, conjuga a neurociência, as reacções manifestadas pelo corpo humano e as variações hormonais que nele acontecem.
Posto isto, o neuromarketing pode ser definido como o estudo e entendimento do comportamento do comportamento humano, no que diz respeito ao consumo, o que permite a mensuração das respostas dos consumidores. Na prática, isto significa que será feita uma identificação e medição do comportamento dos sujeitos, de modo a traçar o perfil e, consequentemente a definir a possibilidade de os acontecimentos ocorrerem no futuro.
Este novo método destaca-se dos tradicionais por diversos motivos, no entanto, só focaremos em três. O primeiro é a descoberta de novos pontos de vista, ou seja, ao utilizar as ferramentas típicas de suporte para este tipo de marketing (tais como o EEG, o eye tracking, entre outras) são recolhidos dados biométricos para desenhar uma campanha de marketing, um plano de comunicação e ainda a organização dos espaços. Assim, tudo será realizado consoante o ponto de vista dos consumidores e não por uma opinião pessoal.
De seguida passamos para as respostas emocionais e inconscientes que são resultado das emoções que temos ao longo do dia que impactam o consumo. Ao fazer uso do neuromarketing, é possível descobrir gatilhos que potencializam as compras. O terceiro ponto a reacção pura, isto é, ao utilizar métodos tradicionais como um inquérito, o sujeito pondera sobre a sua resposta e pode responder o que é considerado politicamente correto, portanto, ao estudar o estímulo lida-se com a reacção original e pura.
Todavia, existe aspectos que precisam de ser escolhidos com muito cuidado, um bom exemplo disso é o espaço de investigação, que deve ser composto por tecnologia de alta qualidade para a recolha de dados fidedignos. Também se deve ter em conta a metodologia cientifica, ou seja, como método cientifico é composto por etapas que são realizadas por certa ordem e, caso ocorra algum distúrbio, o resultado pode não ser o suposto.
Para finalizar, o neuromarketing pode ser aplicado no branding, no design de um produto ou serviço, em campanhas de publicidade, no desenvolvimento da entidade digital entre tantos outros.
Bridge, D (2015) The 7 Main Benefits of Neuromarketing Disponivel em koganpage.com (Consultado dia 28 de julho de 2020)